Aplicativo que expressa emoções de pessoas com deficiência, criado por brasileiro. Confira !

24/03/2015 10:38

Bom dia galera do SpamLine. Venho falar hoje sobre inclusão social, algo muito importante que é tratado apenas em épocas de eleições ou por algum outro motivo que envolve interesses egoísta.

Deveria tratar de inclusão todos os dias, no ponto de onibus, no mercado, na rua, fazer parte do nosso dia a dia. Imagine, a vida de uma pessoa com algum tipo de deficiência, já é restrita a quase tudo, elas se sentindo "ignorada" pela sociedade, não faz bem a ela e mostra a falta de ética social da população, que ainda julgam-se capaz de ter a plena moral.

Com isso venho mostrar o esforço de um pai para fazer isso pela sua filha, já que infelizmente, ainda não estamos preparados para lidar com pessoas especiais.

Confira !

 

 

Inspirado em sua filha que sofre paralisia cerebral, um pai brasileiro desenvolveu um aplicativo que permite que pessoas com deficiências motoras, auditivas e visuais expressem suas emoções através da tela de dispositivos móveis.

Carlos Edmar Pereira explicou à Agência EFE que seu objetivo era melhorar a comunicação com sua filha Clara, de 7 anos. Para isso, criou catálogos de palavras que são reproduzidas em voz alta quando alguém as seleciona, reunindo-as no aplicativo batizado como Livox.

"Existem métodos alternativos para as pessoas que não podem se comunicar e que costumam ser feitos com cartazes. Eu os transformei em um software", afirmou o criador do aplicativo.

Os algoritmos do sistema permitem que o programa, disponível para Android, se adapte à deficiência da pessoa que o utiliza.

Além disso, há vários tipos de licença de uso. O usuário pode assinar o aplicativo por um ou dois anos, em caso de um problema temporário, ou, se necessário, tem a opção de adquirir uma licença vitalícia.

O Livox, que também ajuda na aprendizagem de idiomas e matemática, ganhou recentemente o prêmio como um dos melhores aplicativos do mundo em inclusão social, concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Um reconhecimento que, defende Pereira, "pode desmitificar a visão mundial de que o Brasil não produz tecnologia, apesar de o programa não ter recebido nenhum apoio ou investimento do governo".

 

~SpamLine~